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sábado, 26 de setembro de 2009

Falando de música

Bem queria falar um pouco de música, aliás nao vou comentar como um grande músico pois nao sou um...rsrssr...porém vou comentar como um grande ouvinte de música cristã.
tenho ouvido bastante coisas ruins nesses ultimos 10 anos, a música ou louvor congregacional tem cada vez mais seguido modelos, as frases e titulos são os mesmos " faz chover", entro no trono", "Deus de promessa e aliança" e por ai vai.....as músicas são as mesmas o que muda são os artistas.
As músicas antigas são jóias rara hoje em dia, grupos como Logos,Prisma, Vencedores por Cristo tem em sua história música e letra de qualidade que enriquecem os cristão musicalmente.
Tenho refletido sobre nossa atual música e sobre a mercantilização da mesma, se fala muito de Deus e do seu amor,porém se cobra muito caro para falar desse amor,existe alguma coisa errada nisso eu penso estamos vendendo o anúncio do evangelho?
A resposta é sempre a mesma , "vivemos da música", concordo que tem que viver dignamente da música porém não podemos é cometer exageros no cachê.
Só que nem tudo estar perdido,existe uma galera fazendo música com qualidade vai ai alguns nomes: Bandas ( Crombie, Palavra antiga,Velho Irlandês são só alguns nomes) cantores solos ( Leonardo Gonçalves, Thiago Arrais e André Arrais, Roberto Diamanso, Gerson Borges, Daniel Salles e João Alexandre são só alguns nomes).
Bem estamos tendo muita gente independente fazendo grandes coisas, o caminho é esse, não precisamos exportar louvores de super bandas que estão cada vez mais enriquecidos, fazendo assim iremos escultar mais a voz da palavra, música tem que ser criativa e nao repetitivo.
É galera não sou nenhum especialista mais queria só comentar o que tenho pensado sobre a música cristã e seus caminhos, tenho enriquecido muito em conhecimento com músicas boas, espero que vocês também possa ganhar com elas.
acesse o site do programa virtual plataforma http://www.plataforma.art.br/ ótimo programa de música.

4 comentários:

  1. Músicas boas e/ou ruíns, eis a questão! O que implica em ouvir uma "boa" música cristã? E pela causa que ele é feita ou pelo efeito que ela produz? Se a causa for apenas um cachê gordo e o efeito for uma experimentação religiosa transformadora em uma pessoa qualquer, pq que este não pode ter escutado a voz da palavra através da música "repetitiva"? Pq que o verdadeiro louvor, o louvor de "raíz" tm mais valor do que este novo, tido como repetitivo?
    "tenho enriquecido muito em conhecimento com músicas boas, espero que vocês também possa ganhar com elas."
    Espero que com repetição ou criação todo mundo seja enriquecido, já que existe repetiçãona criação e ecriação na repetição... É isso aí, apens um toque (Deus) por diversas maneiras... E todo mundo é enriquecido.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. O que implica em uma "boa" música cristã?

    Seguindo uma ótica relativa o efeito que uma música causa independeria da motivação com que ela foi feita, ou seja, todas elas poderiam causar o efeito "transformador" mesmo que o sucesso ou dinheiro estejam inclusos na causa.Não seria o mesmo que negar que músicas ruim existam?

    O que se aborda no texto são essas tendências que ofuscam a essência do verdadeiro louvor.
    Como o Erik cita.. os modismos, cachês altos, temas "chaves"..Tudo isso que nos faz sentir falta daquelas músicas que, mesmo simples ou antigas, compostas sem estratégais de marketing nos levam até bem perto de Deus com a sinceridade que carregam...Essas sim considero boas músicas.

    Hayna ^^

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  4. A verdadeira essência do louvor? Verdadeiro? O que é o verdadeiro? Não estou relativizando no sentido de um completo esvaziamento de sentido do que é verdadeiro ou essencial. Quando questiono essas coisas, é mais como uma provocação do que outra coisa. Se vc cita o que o Erik diz, isso não é o meu foco, pois qndo se publica algo, devemos ter cuidado com o tipo de reflexo o texto produz. Eu sei o que ele queria dize, o conheço. Entretanto, meu questionamento se deu pelo uso do termo “música boa”. Qndo colocamos assim, “música boa” ou “música cristã de qualidade” partimos de um etnocentrismo que acaba por nos impedir de compreender o fenômeno de uma comercialização em larga escala do “louvor”. Logo, se é mais comercial e midiático é pq é beeeem menos sincero o louvor? Em minha opinião são duas coisas diferentes e que devem ser analisadas de maneira diferentes. Devemos sim, analisar essa grande capitalização pela qual vem sofrendo a música evangélica, e não taxarmos e categorizarmos sob uma égide arbitrária dizendo que os louvores antigos são melhores. É que claro que nossas escolhas são arbitrária. Isso é fato! Mas ser bom ou ruim é um juízo de valor apenas. Não nos ajuda a compreender nada. Apenas serve para ficarmos em nosso etnocentrismo. Isso não quer dizer que eu não tenha minhas escolhas do que seja bom ou ruim, claro que tenho! Mas devemos sair de um pseudo-intelectualismo barato e esvaziado de uma problematização contundente, para que possamos refletir de uma maneira mais compreensiva e não apenas: isso é bom! Aquela outra, não! O que vc considera como bom ou ruim é seu. É problema seu. Uma problematização mais reflexiva não passa a contribuir só para quem a propõe, mas acrescenta a todos.

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